Eu odeio esses posers de indie e o caralho a quatro. O som que eu ouço é heavy metal e hard rock, com um pouco de punk também e trilha de filme. Mas se tem algo bom que eu descobri em 2006, independente de ser mesmo o melhor disco - porque essa melhor disco, banda, não existe - o algobão foi o Velvet Underground. Segue abaixo o texto que saiu na Folha de Londrina de ontem.
O famoso ''disco da banana'' continua puxando a fila. Ele sempre aparece nas listas de melhores discos de rock de todos os tempos, divulgadas periodicamente por aí. Agora, o álbum ''Velvet Underground & Nico'' acaba de conquistar mais dois títulos: o de melhor de disco de estréia da história e de disco mais influente de todos os tempos. A primeira eleição foi feita pela revista inglesa Uncut e a segunda pelo jornal britânico The Guardian. ''Velvet Underground & Nico'' foi lançado em 1967. Gravado em dois dias em Nova York, oferece guitarras sujas e canções lisérgicas sobre o mundo marginal. Na época, o Velvet era formado por Lou Reed (vocal e guitarra), John Cale (baixo, viola e vocal), Sterling Morrison (baixo) e Maureen Moe Tucker (bateria). A modelo alemã Nico (que morreu em 1988), musa do artista plástico Andy Warhol, canta em quatro faixas produzindo um contraste perfeito entre a doçura de seus timbres vocais e o universo sombrio descrito nas letras de Lou. Impossível resistir à atordoante beleza de ''Femme Fatale''. ''Cuidado! O mundo está atrás de você / Há sempre alguém à sua volta'' sussurra a loira em ''Sunday Morning'', que Lou compôs quando Warhol o provocou a escrever uma letra sobre paranóia. ''Botas de couro preto reluzindo no escuro / Experimente o chicote'' cantam a banda em 'Venus in Furs'', faixa inspirada no romance homônimo de Leopold Sacher-Masoch. As drogas são tematizadas sem rodeios em ''Heroin'' e ''Waiting for The Man''.
Um fracasso comercial na época de seu lançamento, o álbum teve várias faixas proibidas pelas rádios. A explicação do The Guardian para escolhê-lo agora como o disco mais influente do rock é de que, sem ele, não haveria o que se convencionou chamar de ''rock alternativo'' ou ''indie rock''. Na mosca.
Nelson Sato
Clique lá em cima na capa do disco pra baixá-lo. Você será encaminhado para a página do Rapidshare. Siga as seguintes instruções:
Vá na parte inferior da tela e clique em "FREE"
Depois aguarde a contagem que aparece no meio da tela, digite a combinação de lestras e números que aparecer e clique em "DOWNLOAD".
Pronto. Detalhe: são 76 megas. Então, se for internet discada, bau-bau (que gíria de velho, não?)
Post para Ana Luísa, que deveria ter recebido o álbum já há alguns meses.
Um comentário:
leozao... esse aih eh crassico... tem lugar de destaque na minha discoteca...
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